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Embora sem cais de atraque, Da cidade, muito ao pe, o barco ficou, as arvores Amarrado pela re. Lanchas da Capitania Eis que cbegam em seguida, E depois dos cumprimentos, Ha cenas de despedida. Os que chegam com destino A Provincia de Timor, Dizem adeus aos que ficam Com muita saudade e dor. Desembarcaram OS civis, Alguns deles ca da terra, E a seguir tambem a tropa Com as munigoes de guerra. Quer tropa, como civis, Uns ficaram em Dili, Outros foram para terras Muito bem longes daqui. No fim de tudo abalar, Vem as lanchas e, a seguir, Os passageiros em transito Poderam entao sair. Com minha mulher e filhos Eu logo fui passear; E mal ponho OS pes em terra Ougo ja por mim chamar. Numa casinha ali perto Muito a beirinha do cais, Chamava-me uma senhora, Sempre a fazer-me sinais. Quem era?"- A dona Virginia! Ja falada personagem, Ate aqui nossa bondosa Companheira de viagem. Ali ja na sua casa E ao lado do seu esposo, Nao nos esconde a alegria Por esse tamanho gozo. Seu marido, um marinheiro Aqui da Capitania, Como ela tambem mostra A mesma grande alegria. Na sua felicidade, Cortesmente, a mim e aos meus, Ali nos mimosearam Com bons vinhos e piteus. Por fim, um jantar a rica; Foi comer ate mais nao, Nunca eu assim comi Com tanta satisfafao. Todos nos comemos bem E, ja cheios, de verdade, Dali voltamos a bordo Sem termos visto a cidade. Mas amanha la iremos, Para a ver muito a preceito, E, portanto, aqui por hoje, 0 meu diario esta feito. Dando as minhas "boas-noites" Como coisa habitual, Dou fim a mais um capftulo Pondo-lhe um ponto final.

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