E ainda a volta de nos, Estranhas terras tambem; A grande serra da Lapa E outras muito mais alem. E um deles que me desculpe No caso de o magoar, Foi o nosso "guarda quinze" Ca da Policia de Mar. Belezas, que so de ve-las, Nem dei pela multidao, Que na ponte "dezasseis" Ja ali nos espera entao. Este muito meu amigo, Augusto Cesar Carreiro, A abragar-me ali na ponte Foi de todos, o primeiro. Entre todos, logo vejo Muitas caras conhecidas, Que me dao as boas-vindas Sempre de maos estendidas. E ao desembarcar por fim, C'o as saudades que trazia, Cai nos bragos de muitos A chorar, mas de alegria. Por todos bem recebido Fui, por ser, sem me gabar, Aqui ja muito estimado E bastante popular. E logo entao como amigo E meu antigo vizinho, Ofer'ceu-me a sra casa Para onde fui de caminho. F bem certo eu ter-lhe dito Sem qualquer manha encoberta, Que me custava a aceitar A sua amavel oferta. Fiz-lhe ver que o meu filhinho Doente, assim como vinha, Iria contagiar Os pequenos que la tinha. Toda a gente aqui me fez Calorosa recepgao, Toda cheia so de abragos E mil apertos de mao. Mas ele sem fazer caso, Ja nem quis que eu, afinal, Baixasse, como pensiva, 0 meu filho ao hospital. E, por resto, so perguntas Esta gente me fazia, Que eu de tao atrapalhado Nem a todas respondia. Com aquele seu modo franco Nele tao peculiar, Logo me disse a sorrir Sem mais me deixar falar: Tambem muitos bons amigos Cheios de boa vontade, Logo ali se ofereceram A dar-me hospitalidade. — Vamos dal, meu rapaz, Que OS meus filhos, podes crer, Uns ja tiveram o sarampo, E OS outros o hao-de ter.
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