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Passando eu por ali, De tudo achar bem mais belo, Julguei-me rival das aves No mesmo cantar singelo. Por ultimo fui a Barra. Passei pela fortaleza, Da qual uma linda vista Se disfruta, com franqueza, Visitei o Matadouro, As Oficinas Navais, Mais o Pagode da Barra E outros pontos marginais. Neste meu grande passeio Com muita ou pouca demora, Falei a muitos amigos, Almocei e jantei fora. Aos bons jornais ca da terra, Fui eu tambem neste dia Apresentar cumprimentos, Aceites com simpatia. Em sutna, meus bons amigos, Corri tudo e tudo vi, E falei a toda a gente, Feliz por me ver aqui. Embora eu saiba sentir Saudades da Patria-Mae, Amo esta linda Macau Bem portuguesa tambem. Quero muito a esta terra, Porque aqui constitui lar, E sou ca muito estimado, Como todos sei estimar. E por tanto me quererem, F que fui bem recebido; E depois de ca chegar, Por muitos favorecido. Enquanto desempregado Nada me veio a faltar, Tive sempre alguns auxflios E casa para habitar. Estive perto dum mes, Minha familia tambem, Em casa do amigo "quinze" Que sempre nos tratou bem. Bastante grato lhe estou E a toda a familia sua, Por nos dar guarida a "sete", Sem contar a cacatua. Ave, enfim, de estimagao, Que ao bom ' quinze" ofereci, Como uma lembranca minha, Quando me mudei dali. Fui dali entao viver Na minha nova casinha, Numa casa da Assistencia De renda bem baratinha. A Assistencia de Macau Que muito tambem me deu, Pequena casa em "Toi-San" Logo aqui nos concedeu. Pois que so grego me vi Para bem conseguir ca, Emprego, pela razao Da situagao estar ma.

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