Se aqui viessem connosco, Bem as levava o diabo. Porque morriam de susto Logo a sai'da do Cabo. Bram t a n t as as ma l i r i as Que encheram dois haldfis eheios, E revol t aram as t r ipas As que es t avam com rodeios. So quem vai, ja nao teme As bravezas deste mar. Que os Portugueses veneeram Com assombro de espantar. Uma agora, outra logo, Enjoadas, todas elas Aqui vao meio torcidas Com um balde a frente delas. Pois o unico receio Que pode existir agora, F o enjoo, que nos arranca As tripas p'la boca fora. Mas nao e para estranhar, Porque as mulheres, coitadas, Como mais fracas que sao, Sao sempre as mais enjoadas. Inda ha pouco, uma senhora Corria como uma louca Para a casinha de banho Com o lencinho na boca. E OS homens—alguns, nem todos—- Como sao mais resistentes, Procuram, brincando e rindo, Alegrar estas doentes. Passou por mim a exalar Os bons perfumes "Naly", Mas meteu-me nojo OS que ela Foi deixando atras de si. E assim muitas, reagindo, La vao tomando coragem, E animando um pouco mais Esta enfadonha viagem. Enfadonha, porque, enfim, Sempre e muito aborrecido. Navegar por entre nevoas Sobre um mar embravecido. EU E A GRAXA Como sempre, bem disposto Acordei esta manha; Banhar-me e fazer a barba Foi o meu primeiro afa. E, logo apos o cafe, Por ser o ultimo dia, Na "graxa", como e costume, Nao me faltou freguesia.
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