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E como nos muito gratos Lhe (lisscsseinos que sim, Ele entao, todo bondade, Ao cais nos mandou, por fim. Aberta e vista na Alfandega, A mesma foi transportada Para o Almoxarifado, A fim de ali ser guardada. Para nao irmos sozinhos, Foi na nossa companhia 0 mesmo dito senhor Que ontem nos serviu de guia. Nao foi preciso la irmos: A custa dumas gorjetas, Logo OS negros a levaram Para la, nas caminhetas. Eusebio se chama ele, Nem e novo, nem senil, E e um digno funcionario Da Administragao Civil. Livres de tudo, tao cedo, Inda podemos—va la ! Ir dizer adeus ao barco Que nos trouxe para ca. Um homein alto e robusto, De rosto franco e leal, Natural (segundo diz) La de Fvora, Portugal. E fiquem tambem sabendo, Aqui por nossa alegria, F ele o linico chefe Que nos dirige e nos guia. Ao subir o portalo, Vi logo escrito a entrada: Que o "Mogambique" partia As quatro da madrugada. Segue daqui para a Beita, E como e bem natural, De novo ha de aqui passar Com destino a Portugal. Ca vai, pois, neste momento, Com todos lios juntamente, A caminho ali do cais, Conversando alegremente. Nessa altura ainda o vejo, Mas pelo sim, pelo nao, Aqui me vou despedindo De toda a tripulagao. Vamos ali retirar A bagagem do porao, Que o barco, descarregando Esta nesta ocasiao. —Adeus, senhor Comandante, rilotos e marinheiros, Adeus, senhor contramestre, Maquinistas e fogueiros. Finalmente, ja chegados, Foi pouca a nossa demora. Do porao, toda a bagagem Estava posta ca fora. —Adeus. criados de mesa, Cozinheiros e ajudantes, Adeus, senhor dispenseiro, E adeus outros tripulantes.

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