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Montado no seu cavalo. Eis, pois, a iiobre figura De Mousinho de Albuquerque Numa expressao de bravura. Mais abaixo, alguns relevos. Que nos tnostram, com gloria, A prisao do Gungunhana. Essas lutas e a vitoria. Uma estatua, finalmente, Que muito honra e enaltece A memoria desse heroi Que a Patria jamais esquece. E vamos seguindo, em frente, Porque daqui a chegar Ao Palacio do Governo, Ainda ha muito que andar. Como e longa a caminhada, Para quem vai com senhoras, Temos que apanhar um carro Para la chegar a horas. E eis-nos ja num "machimbombo" Em agradaveis corridas, Enlevados nos encantos Destas frescas avenidas. Renques de verdes acacias, Que na sua correnteza, Dao as ruas da cidade Perfume, sombra e beleza. Eis-nos por uma avenida Quase rente a beira-mar, Cercada de lindas arvores E de gente a passear. Mais aqui, ou mais alem, Uma vivenda, um jardim, Uma casinha iiidiana Com seu lindo varandim. Mais adiante, um pomar, 0 sussurrar duma fonte, Rente a estrada, um palacete, Para alem, um verde monte. E aqui, por cima de nos, De ramo em ramo saltando, Aves de penas vistosas, Alegremente cantando. A seguir, florido e belo, Aparece-nos, por fim, 0 Palacio do Governo Com o seu lindo jardim. Um lugar encantador, Penetrado de beleza, Rico quadro verdejante, Um mimo da natureza ! Altos, verdes arvoredos, Que parecem nao ter fim, Cravos, rosas, trepadeiras, Soberanas do jardim ! Aqui tudo, a nossa volta, Veste galas de verdura, Dando a todo o ambiente Odor, magia e frescura ! E depois, as lindas aves, Por entre as frangas virentes: Umas que rigam as penas, Outras que trinam contentes 1

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