Uma honienagem a Carmona, Quando da primeira vez Veio a esta Hilda terra Do Imperio Portugues. Numa lapide ali escrita, Vc-se bem como este povo Eleva cheio de orgulho A Patria e 0 Estado Novo. Palavras bem patrioticas Do povo mojambicano, Que com honra e a mais subida, Se diz tambem lusitano. E como prova aqui temos Este tao lindo padrao, Que e o amor e o justo preito Dum povo pela Nagao. A seguir logo o jardim, Com muitos vasos e rosas E alamedas revestidas De verduras setinosas. Arvores cheias de fruta, Retoifas, cercas, viveiros, Estufas, caramanchoes, Repuxos, lagos, canteiros. Um recinto ameno e poetipo, Cheio de encantos sem par, E onde OS bons dos passarinhos Nos saiidam ao passar. Entre agradaveis aromas, Sobre a frescura das franjas, Que prazer para OS adultos ! Que alegria p'ras c r i acas ! Quem entra neste jardim Cliega a sentir-se tao bem, Que, por certo, ate se esquece Das magoas suas, se as tem. Tambem de magoas, saudades, Esquecido vivo agora, Aqui entre estes encantos, Sem pressa de me ir embora. Vejo, alem, OS meus filhitos Com mais outros garotinhos, A chamarem pelos gansos E a rirem para OS peixinhos. Como aqueles bons meninos, Me julgo eu menino e moco, Aqui de tudo olvidado, Mesmo ate do meu almoijo. Se nao fosse a minha esposa Chamar agora por mini, Bem por certo aqui ficava Feito estatua dum jardim. Mas ja que ela me chamou, Vamos-nos daqui com pressa Satisfazer nossas "pangas" Que e o que mais interessa. Como a pensao e pertinho, Eis-nos chegados, portanto, E o almoijo ja na mesa A fumegar que e um encanto. Dum folego e sem assopros Vai mesmo a sopa a escaldar, E, logo a seguir, o resto, Quase ate sem mastigar.
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