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Paz eterna a sua alma, Para sempre la nos ceus, Entre OS anjos do Senhor, Junto do trono de Deus. E agora, o musa singela, Cala-te por um minuto; Guardemos todos silencio Ja que a Patria esta de luto. Estamos a tres de Maio; Passei quinze dias eu, Sem pegar sequer na pena Com pena de quem inorreu. Guardei eu, luto e silencio, P'la alma do Marechal; Pesar este bem profundo Para todo o Portugal. Bandeiras ao meio erguidas Por esse Pais inteiro; Uma moite bem sentida Mesmo em todo 0 estrangeiro. Durante estes quinze dias De luto e magoa pungente, Houve missas e Te-Deum Por alma do Presidente. E, agora, para per breve, You-te contar, meu leitor, Como passei estes dias Para nos de luto e dor. Desde o dia dezanove Ate hoje, dia tres, Todas as minhas saidas, Dize-las posso, talvez. Os meus unicos passeios Foram aqui muito ao pe, Da pensao para o jardim E do jardim para a Se. Para a Baixa, uma so vez, Com OS meus ali fui ver Um fil.ne, um 'documentario," Que andava entao a correr. Exibia-se no "Soala", Cinema de grande fama, "A Visita de Carmona:" Um so unico programa. Eram dois "documentarios". Da primeira e da segunda Visita do Presidente A esta terra fecunda. Pelas ruas que passava 0 saudoso Presidente, Sorria acenando ao povo Que o aclamava ternamente. Vozes, muitas, patrioticas, Alegres aclamajoes, Momentos so de Ventura Para tantos cora9oes. QUINZE DIAS DEPOIS

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