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Barracas de banho alem; Mais alto e um pouco distante, o palacio da Polana, Sumptuoso e deslumbrante. Desviados desse luxo, Fizemos nossa paragem, Nesta encantadora praia Que circunda toda a margem. Praia bela e grandiosa, Deserto de fina areia, Por onde o mar se espreguica Como quem nada receia. Alegria dos banhistas E daqueles que o nao sao, Quando o mar nos beija OS pes E nos leva a tentagao. Foi o que me aconteceu! Eu que so vim ver o mar, Por ele me vi tentado E nele me fui banhar. Banhei-me eu mais OS meus filhos E, connosco, OS outros mais, Saudando nos cada vaga Com gritos, risos e ais. Por fim, sentados na areia, Como e bom, pois, descansar, Ante uma boa merenda Olhando as aguas do mar! Gozar esta fresca sombra Do matagal odorante, Ouvindo o rumor das vagas No seu marulhar constante! Estendidos sobre a areia, Sentimos um bem-esta.r, Percorrendo, com a vista, Os encantos do lugar. Vendo estas limpidas aguas Do mar, e como a esmeralda Da praia, as verdes paisagens Que aqui cercam toda a falda. Pequenos barcos que passam, Uma casa a beira-mar, Debrugado sobre as aguas Um alto e verde palmar. Muito alem, da outra banda, A selva, o tredo sertao, Que tem por unico encanto A vasta vegetagao. E aqui muito junto a nos, Entre OS bravos matagais, Macacos muitos, saltando, E outros raros animais. Eis tamb.''m estranhas aves Poisadas sobre as ramadas, Umas feias, outras lindas, Mas todas muito engragadas. Tudo bem visto e admirado, Aprontamo-nos agora, E antes que noite se faga Vamo-nos daqui embora. Pela mesma linda estrada, De "machimbombo", ci vamos A caminho da pensao, Aonde por fim, chegamos. Jantamos com apetite E cada qual, sa,tisfeito, Dando as suas "boas noites, Cedo recolheu ao leito.

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