E com olhos bogalhudos Perguntavam ao paisinho, 0 nome deste animal, Ou daquele passarinho. E eu la Ihes ia dizendo Os seus nomes esquisitos, Nao porque eu soubesse muito, Mas por OS ver la escritos. Depois de tudo estar visto, Fomos ate ao portao; "Machimbombos", eram poucos, Mas enorme a multidao. Uma "bicha" ali de gente Vimos nos, naquele instante; Para apanharmos um carro, Demorou inda bastante. Passeio muito agradavel, Que nos mostra quanto encerra, De encantos e maravilhas, Esta tao bonita terra. Recintos de vida e gozo, Arbustos belos, frondosos, Jardins, flovestas, campinis, Ljgares marivilhosos. Senzalas entre coqueiros, Muros, casas, avenidas, Povo, gado e passarinhos, Renques de acacias floridas. Belezas, encantos tantos, Onde ha muita paz e calma, Puros ares perfumados Que tao bem nos faz a alma. Mas por fim, ca'ihou-nos um, Com bons lugares sentados, Indo alguns tambem de pe, Ou fora dependurados. Uma sorte para nos, Sentados aqui ao meio, Disfrutando estas paisagens Que oferece o bom passeio. Mas o passeio terminou Com refrescos, ao chegar, Um rico banho de duche E um melhorado jantar. Cansados do bom passeio, Cada qual recolhe ao leito, Dando as suas "boas-noites" Sempre com ar satisfeito. Para nao ser malcriado E nao merecer afoites, Tambem te dou, meu leitor, Com prazer as boas-noites.
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