Tudo isto e tao verdade, F, tao certo e tao real, Que para nao vos mentir Vou terminar afinal. Vejo-me um pouco ja tonto E por ter a cama ao lado, Para ela me encaminho, Passe bem, leitor amado. Estamos a "vinte e Um", E como ontem tambem, Novidades a contar, Bem poucas a gente tem. De manlia ninguem saiu, E aproveitei eu entao, A mare para esrrever Uma carta ao meu irmao. Nessa carta lhe dizia Que ia seguir no "Rovuma", E que tudo ia correndo Bem, sem novidade alguma. Mais tarde fui aos correios Que inda e longe da pensao, E ao voltar, saimos todos, Fomos a Administracao. Mandaram-nos l;i estar; E cada qual a seguir, Foi ao Almoxarifado Suas malas conferir. A Administrajao Civil, Antes de tudo, primeiro, Quis-nos dar uma alegria, Constou esta de dinheiro. Entregou-nos o subsi'dio Desde do princi'pio do mes, Ou seja do dia Um 'Te ao dia Vinte e Tres. Dois dias adiantados Deu-nos ja por pagamento, Que para nos terminava A partir deste momento. Mas tambem mais nao querfamos Por se saber, finalmente, Que no dia Vinte e Quatro Abalava toda a gente. E por ser isto verdade, Dali fomos, sem demora, A bagagem do porao Conferir e por ca fora. Conferida e bem atada, Foi, do Almoxarifado, A bagagem para o cais Num caminhao do Estado. E nos, bastante contentes, Voitamos para a pensao, Na qual agora me encontro De pena sempre na mao. FESTEJA-SE A DESPEDIDA
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