Tomamos alguns refrescos Que foram tie consolar; Por fim, como eram ja horas, Fomos todos almogar. E a seguir a um bom almoco, Dado entao por despedida, Logo surge uma pessoa Muito nossa conhecida. 0 bom do senhor Eusebio, Que veio p'ra nos dizer: Que tinhamos nessa tarde Coisas muitas a fazer!-" Que as malas dos camarotes, Para bordo do "Rovuma" Deviam rapidamente, Seguir sem falta nenhuma. Dando cumprimento a ordem Logo tudo assim se fez, As malas foram p'ra bordo Sem la termos posto OS pes. 0 bom do senhor Eusebio Das malas se encarregou, Num caminhao do Estado Para bordo as transportou. Por fim, voltando a pensao, Disse ele aos interessados: Ter as malas nos belichcs Que nos eram destinados. Depois de lhe agradecermos, Ainda nos disse mais: Para as "oito" da manha Estarmos todos no cais!... Para evitar confusoes, Que era bom a gente estar Ja a bordo do "Rovuma" Antes da tropa embarcar. Para Macau e Timor, Tambem ia desta terra Muita tropa no "Rovuma" Feito "transporte de guerra". De tudo isto cientes, Eis-nos, pois, sem mais canseira, Aqui todos reunidos Em alegre cavaqueira. Vieramdo bar, cervejas. Para alegrar a abalada, E tambem alguns pratinhos De camaroes e dobrada. Mais tarde, eu, filhos, mulher, Saimos por uns momentos, Fomos nos dizer adeus Aos nossos conhecimentos. Fomos primeiro ao "chines", Que nos deu por despedida Uma lata com bolachas E alguns copos de bebida. Demos mais algumas voltas Sem andarmos a correr, E ja tarde nos deitamos A-pesar dum cedo erguer. E eu, por ter bebido um pouco, Yejo-me neste momento, Abragado ainda as musas Meio torto e sonolento.
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