Acacias, que nos dao sombra, Frescura durante o dia, Enquanto aves cantando, Transmitem sua alegria. Em suma, dizendo tudo, Toda a Beira e uma beleza, Um grande porto e, tambem, Cidade bem portuguesa. Embora por pouco tempo, Satisfeito e sem receio, Mais OS meus dei pela Beira Alegre e lindo passeio. Pelas ruas da cidade, Pretos, brancos, encontramos, E tambem alguns chineses, Com quem muito conversamos. Por fim, voltamos a bordo, P' ra nao perder o vapor, Que saiu as "dezassete" De rumo feito a Timor. Carregado com mais tropa, Leva-nos a sorte ingrEta Aqui muito apertadinhos, Como sardinhas em lata. Ja nao ha um lugar vago, Todas as camas vao cheias, Transformaram-se OS poroes Numas perfeitas colmeias! E dentro dele nos todos, Sempre olhando com cautela, Quase em cima uns dos outros, Como ervilhas em tigela. Mas como em tempo de guerra Nao ha armas a alimpar, Temos que ter paciencia Para tudo aguentar. Chegada a hora do rancho, Lentamente OS bons soldados Caminham para o caldeiro, Em "bi cha", todos formados. Aqui, recebem o vinho, Alem, recebem o pao, Mais adiante, a comida, E de fruta, o seu quinhao. E o bom soldado africano, Como fillho do sertao, Dali, sem mais demasias, Corre a sentar-se no chao. Por fim, todos no conves, c imando, falam contentes, E dao grandes gargalhadas Mostrando OS seus brancos dentes. Depois da barriga cheia, Cada qual, por sua vez, Yai lavar o seu pratinho As torneiras do conves. E, assim, a irem ao tachn, Sao eles sempre OS primeiros, Calhando depois a vez A nos, outros, passageiros. Carne assada com batatas, Sopa de massa e feijao; Porem, e inda melhor A pinguinha a refeigao.
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