ANUARIO DE MACAU 315 CAIXA ESCOLRA DE MACAU (Campo da Caixa Escolar) Presidente — Henrique Nolasco da Silva. Secretdrio — Americo Luis Marques. Tesoureiro — Jose Fernandes. Delegado do Governo — Manuel Nunes Vieira. Delegado da Cdmara — Jorge Alberto Alves Estorninho. Delegado da Santa Casa — Acacio Soares de Andrade. Vogais — D. Aurea Maria Salvado e Emidio Custodio Tavares. PANORAAM DA CULTUAR MACAENES Macau tern nobres tradicoes artisticas. Atraves das belezas e dos encantos que lhe grangearam o sugestivo epiteto de «Perola do Oriente», Macau foi fonte de inspiracao a muitos nomes ilustres do patrimonio espiritual lusitano. E certo que nem sempre o nivel cultural da Provincia esteve a altura que seria para desejar. Duma maneira geral a curva da cultura macaense tern sido paralela ao seu nivel economico. Porque ha que ter em conta que Macau e, acima de tudo, um centro comercial e cosmopolita. Ainda nao ha muito tempo escrevia Francisco de Carvalho e Rego, a proposito disso, as linhas que seguem: «Macau, esta linda terra do Santo Nome de Deus, que nao pode deixar de reflectir o materialismo caracteristico das cidades cosmopolitas orientals, tern tido, na sua vida calma e ate monotona, momentos de elevada espiritualidade em manifestacoes de arte, que tern sucumbido por falta de continuidade, fenecido ante o desinteresse de uma maioria esmagadora, que nunca conheceu um ambiente de emocao e se rende ante as necessidades de um comodo presente, ou as aspiracoes dum prospero futuro». Esses momentos de aurea espiritualidade nao se t@m restringido apenas a Macau. Hongkong e, antigamente Cantao, aplaudiram-nos; o intercambio cultural entre as tees cidades foi celebre e
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